Com este resultado, alta acumulada é de 9,64% no ano e de 13,02% em 12 meses, aponta FGV.

Por G1
28/08/2020

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 2,74% em agosto, contra avanço de 2,23% em julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28).

Com este resultado, o índice já acumula alta de 9,64% no ano e de 13,02% em 12 meses, bem acima do índice de inflação oficial do país.

Em agosto de 2019, o IGP-M havia caído 0,67% e acumulava alta de 4,95% em 12 meses.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.

“Nesta apuração, o índice de preços ao produtor respondeu pela aceleração do IGP-M. Entre as matérias-primas brutas, o destaque foi o minério de ferro, que subiu 10,82% e respondeu por quase 30% do resultado do IPA. Já entre os bens intermediários, a principal influência partiu dos materiais para a manufatura, cuja taxa passou de 0,84% para 2,66%. Por fim, entre os bens finais, vale destacar a aceleração da taxa dos alimentos in natura, a qual passou de -14,63% para -4,28%”, destacou André Braz, coordenador da pesquisa.

Detalhamento

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,74% em agosto, ante 3% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 1,25% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 0,45%.

O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 1,49% em agosto, ante 1,28% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários subiu de 2,06% em julho para 2,73% em agosto.

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 6,93% em agosto, ante 6,35% em julho, puxado por itens como minério de ferro (8,98% para 10,82%), milho em grão (0,83% para 7,04%) e café em grão (-2,41% para 9,81%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,48% em agosto, ante 0,49% em julho. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,45% para 0,87%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 4,45% em julho para 2,66% em agosto.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,82% em agosto, ante 0,84% no mês anterior.

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